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quinta-feira, 27 de junho de 2013
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Ederaldo Batista : PORQUE O POVO ESTÁ NAS RUAS. (Uma tentativa de res...: Diante de situações que nos pareçam inusitadas é importante e esclarecedor recorrer à História, perguntando se isso já ocorreu antes, em al...
sábado, 22 de junho de 2013
segunda-feira, 17 de junho de 2013
TOTAL APOIO À LUTA DO MOVIMENTO PELO PASSE LIVRE
REVOGAÇÃO DO REAJUSTE DA TARIFA EM SÃO PAULO E DEMAIS CIDADES JÁ!
Grandes manifestações protagonizadas por
estudantes, trabalhadores e desempregados estão ocorrendo em todos os lugares
do mundo. Aqui no Brasil não é diferente; a crise do sistema capitalista tem
levado os governos cada vez mais a superexplorar a classe trabalhadora para
manter os lucros dos banqueiros, empresários e latifundiários e dos demais
especuladores do capital.
Na realidade, estamos vivendo no último período o
crescimento da inflação (aumento dos alimentos), alta dos juros, crescimento do
desemprego e do arrocho salarial. Governos e patrões se negam a repor, pelo
menos a inflação do período, elevando assim as perdas dos salários aumentando
as dificuldades da grande maioria da população.
Nessa última semana os estudantes foram às ruas na
cidade de São Paulo contra o aumento da tarifa do transporte público. Em que
pese o governo do PT/Haddad afirmar que o reajuste é irreversível, pois é
apenas pouco mais de 6%, estando abaixo dos índices inflacionários, o fato é
que os trabalhadores não receberam nem isso. Os profissionais da educação; por
exemplo: receberam apenas 1%.
Esses números da Prefeitura são facilmente
contestados, pois a lógica mercadológica do transporte coletivo, para servir a
ganância e ao lucro dos tubarões donos das empresas, é um dos maiores gargalos
da exclusão social aviltante que martiriza milhões de trabalhadores todos os
dias no país; conforme relatam os militantes do movimento pelo Passe Livre Nina Cappello, Erica de Oliveira,
Daniel Guimarães e Rafael Siqueira: “Calcula-se que são 37
milhões de brasileiros excluídos do sistema de transporte por não ter como
pagar. Esse número, já defasado, não surgiu do nada: de 20 em 20 centavos, o
transporte se tornou, de acordo com o IBGE, o terceiro maior gasto da família
brasileira, retirando da população o direito de se locomover /.../ Não
somos nós que afirmamos que o aumento está abaixo da inflação sem considerar que,
de 1994 para cá, com uma inflação acumulada em 332%, a tarifa deveria custar R$
2,16 e o metrô, R$ 2,59. Além disso, perguntamos: e os salários da maior parte
da população, acompanharam a inflação? (Jornal Folha de São Paulo – 13/06/2013)
No que toca aos transportes públicos nesse país,
estamos falando de um cartel (com características de máfia) com forte
penetração nos órgãos governamentais. Pois são grandes financiadores de
campanhas eleitorais dos partidos que estão no poder, os quais após o processo
eleitoral cobram a fatura. Não é possível atender as reivindicações dos
trabalhadores por um transporte público de qualidade e ao mesmo tempo saciar a
sede incessante dos donos das empresas de ônibus por lucros.
Não é a toa que a feroz repressão ao movimento é
das piores que já ocorreram no Brasil, pois até os trabalhadores dos veículos
de mídia tem sido fisicamente agredidos e os números de mais de 250 feridos e
mais de 100 presos, revelam a selvageria da Tropa de Choque da PM paulista
contra o movimento. Essa prática histórica que se expressa num chavão clássico:
“atira primeiro e pergunta quem é depois”, tem se intensificado na repressão
aos estudantes e demais trabalhadores.
Essa repressão toda é uma tentativa de evitar que o
movimento ganhe uma dimensão de movimento de massa e ganhe a proporção do que
ocorreu em outras partes do mundo a exemplo da primavera árabe. A vaias à Dilma
Rousseff e ao Presidente da FIFA na abertura da copa das Confederações mostram
que as massas começas a apontar na direção de não tolerar os gastos de bilhões
dos cofres públicos em obras sem sentido, enquanto a grande maioria dos
brasileiros, não tem acesso aos bens básicos para uma vida digna.
Consideramos que quando os estudantes e a classe
trabalhadora começam e se organizar e fazer os poderosos tremer é preciso total
apoio e participação, para dar um passo à frente nas conquistas e evitar os
retrocessos. Sobretudo é preciso debater em todos os lugares as perspectivas
que se abrem quando a juventude passa a ser protagonista da luta, usando a
internet como principal ferramenta de mobilização e articulação. É preciso não
subestimar a capacidade de luta do povo nas ruas, pois quando isso começa a
ocorrer amplas possibilidades se abrem inclusive grandes transformações sociais.
Manifestamos aqui nosso total apoio a justa luta
dos estudantes e demais trabalhadores. Conclamamos a todos, juventude,
trabalhadores, desempregados que venham a se somar e fortalecer esse movimento
que representa nossa indignação pelo conjunto de ataques que estão sobre a
classe trabalhadora.
NUCLEO DIRIGENTE CENTRAL – junho de 2013
terça-feira, 11 de junho de 2013
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quarta-feira, 5 de junho de 2013
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